quarta-feira, julho 30, 2008

Pousio

No tempo em que a minha aspiração profissional era a agricultura costumava apreciar uma terra sem nada, em pousio, coisa que agora, nos tempos da agricultura intensiva, já não se usa. Não era uma terra vazia, era uma terra à espera do momento das sementes e das primeiras chuvas.


Também eu preciso de um tempo assim, de pousar as palavras no silêncio e de deixar que o corpo tome conta de mim.


Voltarei, quando as palavras, de tão sumarentas e maduras, precisarem de se soltar na ardósia, na ardósia azul. Agora pousio.
~CC~

6 comentários:

JOSÉ RIBEIRO MARTO disse...

FICAREI Á ESPERA !PARA JÁ O SABOR E O CHEIRO DA TERRA O SABOR NO PRATO , O LIVRO MESMO A JEITO EM PACTO COM OS OLHOS ... abraço amigo Zé marto

Anónimo disse...

Bom pousio!! :P Até breve!
Madalena.

blue disse...

uma terra a recobrar forças, a equilibrar nutrientes...
:)

O Puma disse...

É PRECISO PARAR

PARA VER COMO SE ANDA

VOU CONSIGO PARA O POUSIO

Nenúfar Cor-de-Rosa disse...

Sabe bem às vezes parar, sentir o cheiro da terra, sentir o nosso próprio sentir...então que seja bom esse pousio, que seja sinal de uma futura boa colheita, de textos, palavras e outros sentires. Beijos.

isabel mendes ferreira disse...

beijo beijo e beijo.


:)



_____________até sempre.