No tempo em que a minha aspiração profissional era a agricultura costumava apreciar uma terra sem nada, em pousio, coisa que agora, nos tempos da agricultura intensiva, já não se usa. Não era uma terra vazia, era uma terra à espera do momento das sementes e das primeiras chuvas.
Também eu preciso de um tempo assim, de pousar as palavras no silêncio e de deixar que o corpo tome conta de mim.
Voltarei, quando as palavras, de tão sumarentas e maduras, precisarem de se soltar na ardósia, na ardósia azul. Agora pousio.
~CC~
6 comentários:
FICAREI Á ESPERA !PARA JÁ O SABOR E O CHEIRO DA TERRA O SABOR NO PRATO , O LIVRO MESMO A JEITO EM PACTO COM OS OLHOS ... abraço amigo Zé marto
Bom pousio!! :P Até breve!
Madalena.
uma terra a recobrar forças, a equilibrar nutrientes...
:)
É PRECISO PARAR
PARA VER COMO SE ANDA
VOU CONSIGO PARA O POUSIO
Sabe bem às vezes parar, sentir o cheiro da terra, sentir o nosso próprio sentir...então que seja bom esse pousio, que seja sinal de uma futura boa colheita, de textos, palavras e outros sentires. Beijos.
beijo beijo e beijo.
:)
_____________até sempre.
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