Pouco a pouco foi desaparecendo a venda de pinheiros a céu aberto nas ruas e nas praças. Frequentemente mal cortados e podendo provocar danos às árvores, ou mesmo arrancadas ainda jovens, esta actividade só nos envergonhava. É verdade que não há nada como o cheiro a pinheiro natural numa casa, e que é ele que ainda invoco nesta altura do ano, mas há que mudar as nossas práticas, e ser inventivos nas trocas.
Na minha infância eram as próprias árvores do Quintal que se invadiam de luzes, numa Àfrica em que a cor e a luz eram sinónimo de alegria e em que isso nada tinha de piroso. Hoje hesito quando olho para esses quintais enfeitados, ambígua nos meus gostos.
Eu tenho uma árvore muito pequenina, criada num quintal do sul, é sem dúvida um pinheiro infantil que por ora quase envergonha, mas tem o encanto de o termos vistos nascer e ainda poder vir a crescer e nos acompanhar a cada Natal. E já gosto dele.
~CC~
1 comentário:
Hei-de chegar aí a cantar um jingle ó belle, assim de rimas sibilantes e encher a casa de abraços de natal.
Beijo
*jj*
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