Faço fintas às rotinas.
Deixo a miúda na escola e sigo em frente, apanho a estrada directa à Arrábida e paro para tomar um café na praia da Figueirinha.
Não me canso de amar esta serra e estas enseadas azuis, com um estuário tão manso.
Volto pela estrada do campo, o carro mal passa entre as veredas verdes, é quase toda à sombra das árvores. Venço o medo de andar por ali sozinha.
Demorei apenas uma hora, mas o que esta pausa não fez por mim. Volto para trabalhar com o sangue mais puro e um gosto tão grande nesta minha liberdade.
Serra mãe, diria o poeta. Dia 28 tenho um encontro com ele, e deverá estar presente a mais bela viúva que conheço, a única que se diz eternamente casada.
~CC~
quarta-feira, outubro 12, 2011
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