Bom, troco-lhes os nomes a preceito. Ele é famoso, ela é poderosa. E como ela defende as mulheres com a garra com que tenho procurado ao longo destes anos defender, dou-lhe a primazia. Ele é interessante como homem, escritor e, sobretudo, como livre pensador. Mas gosto mais dela, da razão do seu calor. A conversa com o jornalista do DN é todo um projecto de ser mulher.
Mas o que fica é a fusão, esse lugar de guarida do amor. Esse lugar onde cada um é um diferente do outro, mas é do outro, é inteiramente dele, sem reserva nem medo e mostra tudo porque não há nada que mereça ser escondido de quem está em nós. Ele chama por ela a todas as horas do dia, e é impressionante a cena em que desprotegido, no meio da multidão, em cansaço absoluto, chama por ela. E ela responde sempre Mi amor. A obra dele é em parte obra dela e a obra dela é em parte ele.
É uma história de amor, por isso as lágrimas correram em determinados momentos.
E meus caros, não há com frequência distribuição comercial de documentários, por isso é preciso correr, passar a palavra, ir.
~CC~
6 comentários:
Aqui encontramo-nos em sintonia. O amor que lhes temos, que temos ao que têm um pelo outro.
quero ir ver com urgência!
:-) .. estou desejosa de o ver ...
Bjs grds
Gostava de ver, mas, infelizmente, não passa por cá. Fico curiosa. Obrigada pela sugestão.
Um abraço. :)
está em olhão até à próxima 4ªf
O realizador é filho da terra dos meus avós, da minha mãe...Olhão, vila da Restauração...(e das mouras encantadas que tanto procurou). Bem haja ao Cineclube!
~CC~
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