segunda-feira, abril 26, 2010

Um minuto de Domingo

Deitar-me na rocha no cimo da falésia, indiferente a tudo, em redor todo o campo a respirar de flores. Sentir as costas quentes encostadas à pedra, um torpor a subir mansinho de sol e maresia. O teu corpo a deitar-se levemente por cima do meu, o seu peso sobre o meu coração a bater salgado. Um minuto só esse tempo de intensa felicidade, como se nada mais houvesse para trás e para diante, só esse minuto de diluição de corpos um no outro, e na própria terra.

Se esse minuto pudesse durar.

~CC~

1 comentário:

Mar Arável disse...

Um dia seremos de novo

crianças

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