sexta-feira, fevereiro 19, 2010

Enrolar-me

Agora que se acabam as manhãs de Sexta que corriam para as noites cheias de esperança de estrelas cadentes, terei que enrolar-me na tristeza como num manto e esperar que ele se desfaça na minha pele, que se torne pó misturado no meu sangue. Já do tempo que a tristeza demorará a se tornar pó, pouco sei dizer. Sei apenas que usarei as palavras apenas enquanto elas forem brasas que me permitem ter algum calor, enrolar-me.
~CC~

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