Maputo, festa do dia da cidade, Set. 2007
A Isabela escreveu um texto muito belo sobre o dia em que deixou, ainda criança, a África que ela conhecia como a sua pátria, o seu lugar no mundo. Também tive assim a infância cortada ao meio, como se as duas metades nunca mais tivessem possibilidade de se encontrar e nelas residisse uma identidade dividida, uma tristeza sem fim feita de uma saudade imensa que não conseguia explicar a quase ninguém porque eram só dez anos de vida.
Voltei há pouco tempo a África. Deixo para a Isabela e para os comentadores do seu post algumas imagens de Moçambique. Um dia tomaremos um chá, adultos europeus com as nossas crianças africanas lá dentro, à conversa como se qualquer um(a) de nós se pudesse levantar de repente e trazer mangas para todos (as do Cabo Delgado, as melhores de todas). E falaremos sobre identidade combinadas, múltiplas, ricas.
Um abraço por ora.
~CC~
3 comentários:
eu também. Vou enviar-lhe umas tantas de áfriva de principio do sec xx
Envie para: cibelefster@gmail.com.
Obrigado
~CC~
Olhe que as mangas da Etiópia também são maravilhosas!:P
Beijinhos,
Madalena.
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