domingo, janeiro 13, 2008

Guarda-rios e estuários (VII)




Menina Almar que eu fui até as roupas estalarem junto ao meu peito mulher, sonhei sempre.
Sonhei com um espantalho de espantar a tristeza dos olhos da minha mãe.
Hoje olho o meu rosto no espelho: é igual ao da minha mãe.
Sonho na mesma com esse espantalho.
~CC~

5 comentários:

Anónimo disse...

Terás o espantalho para espantar a tristeza, nos sonhos da tua filha.

Anónimo disse...

E que bom, com o passar do tempo, podermos enfim tornarmo-no, como se dentro da placenta morásse-mos,
unificadas com a nossa mãe!
adorei...
clo

isabel mendes ferreira disse...

posso roubar? e quando publicar dizer que é sua?



beijo com beijo.


:)

CCF disse...

Olá três raparigas donas de espantalhos de espantar tristezas!
Isabel, rouba o que quiseres!
Abraços 3

João Torres disse...

Sonha, sonha sempre...

Nunca devemos desistir dos sonhos...

Bjs
João