domingo, junho 24, 2012

Península


São cactos belos com uma flor roxa impressionante e as àrvores que deitam bagas de ouro.
É a cor clara do azul do mar, mesmo quando se deixa infiltrar pela manta matreira das algas verde escuro. É um bocadinho frio é bem verdade mas é impossível não entrar - é a doçura que nos chama. É o areal que não termina pemitindo passeios sem fim.
É o gelado de amendoim de textura e temperatura absolutamente excepcional, o único que não me faz mal depois do triste episódio angolano do gelado de múcua que queria por força provar, contra todas as recomendações. Paguei bem caro. Este é fantástico e há também de eucalipto para as constipações de Verão.

É assim península que eu decidi chamar de minha terra mar.

Nem sei porque quero tanto correr mundo. Devia ficar-me por este mundo.

~CC~

PS. Não posso deixar, no entanto, de dizer que o barco é realmente caro, inacessível para a maioria dos jovens da cidade que iam lá amiúde. Mais, agora é obrigatório comprar ida e volta, não vá alguém querer ficar por lá a dormir nas dunas e afugentar os turistas endinheirados que são realmente os desejados. Contudo, há música, bar, casa de banho e ar condicionado, são barcos integralmente "de primeira", excepção ao modo de compra de bilhetes: umas máquinas que ninguém percebe e provocam filas intermináveis, obrigando a abrir em sistema de emergência a bilheteira à moda antiga.




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