quinta-feira, março 22, 2012

O silêncio do corpo

O cansaço misturado com polén desta Primavera seca deixou-me sem voz e à beira da exaustão. E junto com ela veio esta secura de palavras, travadas, engolidas, presas. É pior que tristeza, é impossibilidade do corpo que arrasta a alma para a dormência. Só penso em sobreviver semana a semana a esta alergia-gripe, qualquer coisa terrível de que não sei o nome. Como teimo contra ela, continuo a trabalhar intensivamente.


À espera que o primeiro banho de mar me lave ou a chuva venha banhar a Primavera.


~CC~

1 comentário:

Anónimo disse...

Ou uma maré de abraços e uma chuva de beijos...
No mar.
*jj*