Quanto tempo temos que esperar para nos surpreendermos a nós próprios? Quando a vida se desalinha, o que fazemos?
Tudo estava arrumado e quieto na minha vida, um destino tão meticulosamente traçado desde a adolescência. Até que enterrei as mãos na areia e levantei os olhos muito devagar, e quando eles se cruzaram com o sol na linha do horizonte, o teu rosto estava ali. Ou talvez eu soubesse há muito o quanto dentro de mim tudo estava desarrumado. Não foste tu, fui mesmo eu. Tu foste apenas a borboleta que passou com as suas maravilhosas asas de mil cores.
~CC~
1 comentário:
Segure essa areia; pertence-lhe
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