quarta-feira, junho 29, 2011

Um pingo de água

No abandono da ardósia está inscrito este eu em navegação interior pelo deserto de si.

Mais logo, um dia, aquela flor.

Mais além o abraço da palavra.

Mais além do além um banho de mar.

Esperança.

Mesmo no deserto deste mundo em que as estátuas gregas têm lágrimas só visiveis aos amantes da filosofia, esse berço onde nasceu o pensamento. Como se pinta de negro a imagem de um povo, eles hoje, amanhã outros. Gastadores, corruptos, ingeríveis. Será?

Eles, eu, vocês.

Não crescem flores no sangue, é verdade.

Mas basta um pingo de água.

~CC~

1 comentário:

Margarida Belchior disse...

Há quem não perceba isso!

Está lindo demais!!

Bjs grds e cuida-te!!!