terça-feira, setembro 14, 2010

Outra

Como eu gostava de ter uma carapaça onde me esconder como fazem as tartarugas quando qualquer ameaça se aproxima.

Sim, já sei. Não é um modo de um ser humano viver.

Mas precisava.

Ou então de um vento doce, que me desse vontade de ser um guarda-rios. Quem me dera andar de asas a visitar todos os rios um por um, fazer-lhes as curvas. As curvas dos rios sempre me interessaram.

Outra coisa que não pele exposta.

~CC~

6 comentários:

fallorca disse...

«As curvas dos rios sempre me interessaram.» Também a mim; indeciso entre as margens e o conteúdo

CCF disse...

Fallorca :)
~CC~

Margarida Belchior disse...

... que graça teria?
;-)

Bjs mto grds do sul!

P.S. - Quando conversamos novamente no chat ou no Skype? ... :-)

fallorca disse...

~CC~ O próprio, há 61 anos ;)

CCF disse...

Fallorca, se interpretei bem, fico assim com alguma esperança de chegar aos 61, mesmo com a pele exposta, pois às vezes acho que é impossível, que morrerei antes ou arranjarei a carapaça! Obrigada.
~CC~

CCF disse...

Margarida, pouca graça decerto, menos dor :) Uso só o gmail para conversar, mas às vezes desligo-me de tudo. Vou ver se te vejo.
Beijos grandes para o (mais) sul.
~CC~