quarta-feira, junho 23, 2010

Mediterrâneo


É um mar interior soprado pelas brisas dos séculos, carregado de imagens de homens e mulheres sem história, que fizeram história. Gostaria de atravessá-lo um dia com a lentidão própria de quem lhe bebe o azul gota a gota. Gostaria, porque sou feita de desejos impossíveis. Mas como há em cada impossibilididade uma possibilidade, guardei alguns crepúsculos que depressa se tornarão luar, para passar em Loulé, no Festival MED. Nada, nem ninguém me paga a publicidade, a não ser a vontade de partilhar o quanto os cinco sentidos se preenchem num instantinho.


~CC~

Foto retirada de: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmm3pZBNjBZ40BnW71i5V82SxVMsCUYJ7KP48BD-eJCCGRdG9ox0O1Ogt0NQHNk9-RzzHcGSYAOXcBPOx_Iw_cTxe9mOtXWlJ4ECnfRQ8zd4Vk1-ZWCAAe_9LEOQoLRT4nKQNK/s1600/mar.jpg

4 comentários:

clorinda disse...

Passei para ler e deixar
Um Abraço

Mar Arável disse...

No azul tudo acontece

até o impossível
Bj

Margarida Belchior disse...

... quando as impossibilidades que temos dentro de nós, se transformam, sempre, em possibilidades ...
:-)

Bjs

deep disse...

Quem me dera poder estar... nos dois lugares. Imagino que aí não esteja, como aqui, um dia de chuva e trovoada.

Um abraço. :)