Tenho os meus modos de voltar, queria ter ainda mais livres os meus modos de voltar. Posso voltar sem estar. Trago o computador para o Pátio das Letras (Faro), uma livraria muito bonita com um pátio cheio de figueiras e nespereiras e paredes pintadas de amarelo ocre. Leio os documentos em Inglês Hungaro, qualquer coisa estranha é verdade. Não menos estranha que o trabalho que ando a fazer, uma tese que começou uma coisa, agora é outra e não sei como irá acabar. Mas sei que gosto disto, que agora poderia fazer só isto, andar pelo país todo a descobrir pátios onde me pudesse abrigar a ler e a escrever. O único intervalo desta liberdade deveria ser para o amor, para amar de pele e abraços os que tanto quero.
~CC~
3 comentários:
que sorte, aceder a pátios assim.
As teses são mesmo assim, começam uma coisa, acabam outra e o pior é essa mudança de pele. O meu doutoramento teve essa componente, o da minha mulher anda por esse caminho... O importante é que termine! E vai terminar. bom trabalho. (e, claro bons pátios reconfortantes e saudáveis intervalos para amor)
abraço
P.
Gostava de ter um pátio assim. Podia ter larangeiras e uma buganvília... ah,e uma espreguiçadeira!
Desta vez, instalei-me (por pouquíssimos dias) no Alentejo, com uma breve passagem por Sagres, Lagos e Portimão. Quem sabe, na próxima vez, não vou até aí?!...
Continuação de bom trabalho. :)
Bjs
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