quarta-feira, fevereiro 06, 2008

Aprendizagem Matemática (V)

Castelo de Praga, 2007


O poder, como o zero, tem tendência a tornar-se elemento absorvente da multiplicação. Não adianta multiplicar outros números, fazê-los variar, encantá-los, há esta enorme tristeza de tudo o que se multiplica por zero tender para o nada. Veja-se a ministra da Educação, se integrar como a lei torna possível, o Conselho de Avaliação dos professores, o mais certo é tornar zero os outros 21 membros. Ou será que em pleno Conselho, algum membro se assumirá diferente de zero e discordará dela?


O poder quando toma o seu lugar diz-se feito de outra quantidade, outro desenho menos redondo e mais imaginativo, mas assim que o alcança transforma-se inexplicavelmente a si próprio e a todos os outros com quuem se multiplica em zero. Poderia ser dramático mas não trágico se fosse apenas no governo da nação, mas da nação se passa para o lugar e do lugar para a casa. E em casa a dor é ainda maior.


Mas como a Matemática, mesmo ela, não é exacta, há que contar com a força do cinco ou sete, números com projecto mas à escuta de projectos outros, fazendo a diferença. Multipliquem-se!
~CC~

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