Fiquei aqui enquanto ia contigo nessa viagem às ilhas mais negras do Atlântico. Estou agora aí nesses passos pequenos para uma felicidade grande, para um encontro de onde sairás pai e ela filha. Está ganha a primeira batalha do processo de adopção internacional da menina de R. Cada vitória individual é também uma vitória colectiva, cada batalha ganha é também um mundo melhor a acontecer.
Não vejo a hora de ver esse sorriso tão bonito que por ora me chega em fotografias. Usa as trancinhas tradicionais, as que terás que aprender a fazer bem, a colocar essas continhas de cor no final de cada uma. Não vejo a hora do primeiro abraço, o primeiro dos muitos que terei que dar para que se torne minha sobrinha.
~AF~ separou cuidadosamente os brinquedos e os livros para levar, um modo que também temos de preparar os nossos corações, de os abrir para este encontro. E de quando em quando, sobretudo nestes invernos frios, espero conseguir tirar de mim os ventos quentes de África para que ela possa sentir o quanto dentro de nós podemos combinar diferentes casas.
~CC~
2 comentários:
Podemos cantar-lhe assim com a Lura:
Bô é coisa mais linda
Que já m`oiá na céu de Cabo Verde
Padoce de céu azul
Que núvem ninhum consegui escondê
Crêtcheu, crêtcheu...
Vou ver se arranjo uma canção de embalar.
Um abraço para eles.
*jj*
Parabéns à tia, já... gosto de a ler!
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