Em Telheiras há um templo Hindu enorme e inacabado que me foi dado a descobrir numa noite de muita chuva.
Dão-nos uma colher para a colheita das cores que nos espalham no prato, mas é com as mãos que a comida chega à nossa boca misturada com o nosso próprio sabor. Os olhos meigos e doces que a trazem, sempre a perguntar se queremos mais e mais, não têm preço.
Somos acolhidos como se o vento de inverno por onde chegámos lhes trouxesse uma luz nova para combinar com as muitas que por ali se abrigam no colo da deusa. Mas somos nós que levamos a ginguba e o cajú para que no dia 24 de Dezembro combinar os sabores das ervas e do picante com as filhozes. As pessoas que vivem em mundos diferentes deviam encontrar-se mais.
Gostava um dia de experimentar vestir um Sari.
~CC~
5 comentários:
Namasté!
E as pessoas diferentes que habitam no mesmo mundo, também faziam bem encontrar-se mais, partilhar os seus comeres e falas e cores e cantares...
Tenho a certeza que ficas linda de sari e com uma pinta na testa.
*jj*
Uma festa de cor e harmonia neste teu belo texto, mesmo ao jeito da época natalícia.
Boas festas
Carla
e dizes-me por mail onde é?
também gostava de saber...
Minha querida vim deixar-te um beijo e o desejo de um bom Natal.
Beijinho Carla
JJ, há saris que podem fazer milagres! Beijo
JPN e Marta, já enviei o roteiro para os vossos e-mail(s) Beijos
Carla, obrigada pelas tuas palavras que são sempre quentes como o sul que amamos. Abraço
~CC~
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