terça-feira, dezembro 18, 2007

Hoje convido

Fotografia de ~AF~

ERA UMA VEZ UM SONHO

Eu sempre tive muitos sonhos. Sonhos grandes, sonhos pequenos e até sonhos médios…
Mas, havia um sonho que era o maior de todos os sonhos. Era aquele sonho que eu desejava quando trincava as velas dos meus aniversários e quando comia as passas no ano novo (muito poucas vezes, pois não gosto de passas)...

Esse sonho era ter um cão, mas não era um cão qualquer era um cão, como o que o meu pai tinha tido, em criança. Apesar de nunca o ter visto o meu pai contava-me imensas histórias dele e eu imaginava-o dourado, com o pelo comprido e macio, brincalhão e reguila…


Mas, houve um Natal. Um Natal que eu nunca esqueci. Um natal que penso ter sido um dos melhores natais de sempre. Esse Natal foi passado numa quinta, numa quinta no meio do campo. Tinha casinhas de pedra acolhedoras e muito espaço ao ar livre, mas não foi isso que a tornou especial. O que a tornava especial eram dois cães, dois cães iguais aos do meu sonho, dois cães lindos. Então eu decidi perguntar ao dono que raça eram.
Ele simplesmente respondeu:
- São GOLDENS RETRIEVER!
É claro GOLDEN RETRIEVER era a raça do cão do meu sonho. Sim, GOLDEN RETRIEVER soava bem em qual queres lábios.
A partir dessa altura, o meu sonho deixou de ser ter um cão, para passar a ser ter um GOLDEN RETRIEVER.


Era uma vez um dia, um dia daqueles que queremos que passe rápido, pois estava meio adoentada e ainda por cima tinha de ir vacinar-me.
Depois da vacina, quando já só me apetecia ir para casa e estender-me no sofá, o meu pai avisa-me que temos de ir a Lisboa.
-Que seca! – pensei eu.
Mas lá fui. Quando cheguei lá, o meu tio deu-me um boneco pequenino de um GOLDEN RETRIEVER. O meu pai disse logo que eu queria era um a sério e eu acenei com a cabeça. O meu tio respondeu que esse era muito caro, aí desanimei, pensei até que o melhor era deixar aquele sonho. Mas alguns segundos depois chegou uma carinha com um símbolo de animais estampado. Chamaram-me dizendo que aquele senhor (que obviamente era o condutor) tinha uma coisa para mim. Quando cheguei ao pé dele, ele abriu a bagageira e de lá sei o meu sonho. Nesse momento acho que paralisei, senti o que nunca antes tinha sentido, ainda hoje não consigo descrever os meus sentimentos. Só consegui responder à pergunta:
- Como é que ele se vai chamar?
Eu respondi apenas POLY, ainda sem saber se se escrevia com dois “Ls” ou apenas um “I”.

~AF~

5 comentários:

Cristina Gomes da Silva disse...

Bem vinda ~A~. espero que escrevas mais histórias para continuar a ler.

João Torres disse...

Uma linda história com um final feliz...

Um abraço
João

Anónimo disse...

Era uma vez um sonho que nasceu, cresceu, tornou-se ENORME e, um dia, veio a chamar-se Poly... Presto aqui a minha homenagem ao sonho sonhado, ao Poly (sonho concretizado)e à sua dona, uma sonhadora de quem gosto muito.

Mil beijos da anitsirc siog

Gregório Salvaterra disse...

Abensonhada rapariga polivalente no conto das estórias trazidas pelos sonhos.
Ali se vê como o sonho pula e avança e às vezes até ladra.
Beijos (grandes ou enormes) para a convidada ~AF~

*jj*

Teresa Martinho Marques disse...

:) :) :) e montes de beijinhos