"Compreenderá que sorria ironicamente quando acrescenta a Ética Escolar a um Estatuto do Aluno assente no castigo, forma populista de banir os sintomas sem a mínima preocupação de identificar as causas. Reconheço, todavia, a sua coerência neste campo: retirar os livros escolares a quem falta em excesso ou multar quem não quer ir à escola e não tem dinheiro para pagar a multa, fará tanto pela qualidade da Educação como dar mais meios às escolas que tiverem melhores resultados e retirá-los às que exibam dificuldades. Perdoar-me-á a franqueza, mas vejo-o como um relapso preguiçoso político, que não sabe o que é uma escola nem procurou aprender algo útil neste ano de funções."
Santana Castilho, na carta aberta ao ministro Nuno Crato, leitura integral aqui
http://aventar.eu/2012/06/21/carta-aberta-ao-ministro-nuno-crato/#more-1159105
~CC~
2 comentários:
Li o artigo na íntegra. Concordo com muito do que escreveu.
Há uns anos, gostava de ouvir Nuno Crato. Neste momento, vejo-o como um "vendido", como alguém que não tem a mínima noção daquilo que se passa nas escolas e que não tem um mínimo de consciência social. Está, como outros, empenhado em fabricar números à custa do sacrifício de muitos - alunos, pais, professores. As medidas que estão na calha não vêm, de forma alguma, trazer mais qualidade ao ensino.
Um abraço. :)
O ministro Crato assmelha-se cada vez mais a um ET que não provoca ternura; antes lembra um regresso ao passado impossível de conseguir ainda que tivesse alguma valia, o que não é o caso. Ele não percebe que a sociedade mudou e, com ela, a escola.
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