Feliz a comer mangas do cabo junto ao azul claro transparente do oceano Índico, aquela estrela do mar que passou a nadar junto a mim enquanto a fitava incrédula, seguindo-lhe as ligeiras marcas do seu ondular. É moda que as aulas terminem com quase dez minutos de relaxamento, a monitora nos mande fechar os olhos, ouvir a música e reflectir sobre nós próprios, sobre os nossos sentimentos mais profundos. Os meus sentimentos mais profundos? A ausência de mim? As minhas imagens são profundamente sensoriais, não voo nem me esvazio, a minha meditação é alimentada a sabores, imagens e cheiros. Não tenho jeito nenhum para a transcendência. O bem estar é um belo abraço dado por quem gosta de nós, é pele.
~CC~
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