De todas as doenças que um dia pensei poder vir a ter, sofrer do coração foi sempre uma das que exclui. Não sei explicar porquê, acreditei sempre que tinha um coração para a vida. Por isso lhe dei um e outro ralhete quando começou a doer, uma dor fininha, aguda, bem no centro do músculo palpitante. A primeira vez estava em situação de esforço físico e dei-lhe o benefício da dúvida, coitado estava a dar um sinal de que o corpo estava há muito parado. Mas tem vindo a acontecer mais vezes. Eu digo-lhe, tentanto convencê-lo, que não pensámos nunca levá-lo ao cardiologista, por isso não me faça tal desfeita. Ainda tenho esperança de o conseguir acalmar.
~CC~
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