O beijo da morte é pura literatura, eu sei. Mas aconteceu-me esta noite. E foi tão intenso e tão aterrador que me deixou acordada a partir das cinco da manhã.
Parecia ser um beijo inocente e bom, de alguém cujo rosto não lembro. Queria-o e desejava-o. Mas em vez de parar o beijo continuava e continuava como um selo que não me deixava respirar.
E eu tentava sem êxito separar-me daquela boca mortal.
Acordar foi o modo de não morrer.
~CC~
PS. Psicanalista precisa-se.
quinta-feira, março 10, 2011
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4 comentários:
A explicação, porque há uma explicação para tudo, parece simples. Andas aí de noite aos beijos sem saberes a quem e depois queixas-te... Acorda, rapariga.
:)
Zé Frói de Sousa
«O rabo é sempre o mais difícil de
esfolar!»
... deixa lá, 'tás quase, quase a acabar! ... no mundo simbólico a morte está sempre associada à vida, como tu sabes!
«Não há mal que nunca acabe, nem bem que sempre dure!» - como diz o povo.
Tudo sempre em evolução!
Quanto a interpretações, pelo que tenho aprendido, só tu poderás encontrar a que melhor te pode servir ... :-)
Bjs grds
Seria boca ou ventosa?
bolas!
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