Ontem a noite foi triste, mas por fim lá consegui adormecer. Motivo sem nada de mais, é a dor (ou o seu contrário) de quem cresce certamente, mas também a de quem vê crescer. Espinhos da maternidade. Mas não tive pesadelos, bem pelo contrário.
Tive um sonho muito bonito, cuidava de velhos numa instituição, e fazia-o com uma ternura, um desvelo que desconhecia em mim. E o mais engraçado é que a eu que dormia falava com a minha outra eu que estava no sonho, mostrando essa mesma supresa.
Tenho sentido o mesmo com uma das turmas que lecciono- ouvi deles o pior- e sei que é verdade. Mas tento esquecer-me disso, agir com eles ao contrário do que esperam. Ser alegre, ser carinhosa, incentivá-los. E não sei se conseguirei manter esse rumo. O desfecho está por ver, ainda é cedo, mas apetecia-me um final feliz.
~CC~
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