Com dez anos subiu ao telhado da escola e disse que se ia atirar de lá. Dias antes a mãe tinha dito que não o queria mais, e foi pedir a uma instituição que ficasse com ele. Podemos condená-la, mas não antes de ouvir a história triste que também terá para contar. Condenar é tão simples.
Fiquei apenas a pensar nos abraços que faltaram. À mãe, ao filho.E nas aulas que fizeste hoje, à base de abraços.
Nas aulas que também farei com muitos abraços.
É preciso acreditar, pedir aos meninos que desçam dos telhados, abraçá-los.
~CC~
3 comentários:
Há aulas que são caminhos e encontros. E taqmbém ali senti que havia gente com muito pouca andança de abraços. Espero que tenham caído alguns medos.
Abraço tracinho te
*jj*
Um post pleno de ternura, CC. Sabe tão bem lê-la.
Outro abraço... directamente do mar de pedras, onde hoje há sol (e menos frio). :)
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