São raras as vezes que os cidadãos se sentem protegidos pelo Estado, sobretudo quando o nome do cidadão é um nome vulgar, cujo apelido não se conjuga com os verbos do poder. Não é portanto pelo prejuizo que a empresa de parquímetros da minha cidade terá que estou satisfeita, mas sim pelo facto de o querem ganhar de forma ilegítima, taxando o valor minímo da cobrança acima do que a lei permitia. Desconheço quem o fez, mas quem quer que seja demostrou que por vezes protestar vale a pena. E por cada protesto válido e ganho deviam nascer mais vinte.
Nunca tinha visto parquímetros cobertos de plástico preto com uma fita amarela a dizer: produto apreendido. E estão assim por toda a baixa da cidade, vale a pena a visita cívica. E há ainda este estuário, quando chega um pouqinho de sol, é um dos mais belos.
~CC~
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