-Só queria comprar um bilhete, mas estou perdida no meio de tantas máquinas, mas há uma para cada destino?
- Deixe lá que eu vendo, assim é mais personalizado!
(Sorri, respirei de alívio, pensei que me ia chamar analfabeta)
Parece aflita a mulher de passo apressado e de olhar agitado, olho-a e ela dirige-se a mim
- Diz-me as horas por favor.
- Não tenho, não sei exactamente.
E quando ia dizer-lhe a hora aproximada que imaginava ser, ela diz:
- Já ninguém diz nada a ninguém, nem as horas!
(Há muitos anos que não uso relógio, após tentativas várias de o ter, mas tive pena. E tive pena porque não obstante a sua zanga exagerada, ela tem razão, já nem as horas se perguntam).
~CC~
1 comentário:
diálogos de dias que passam por nós...às vezes a pressa assusta!
beijos
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