A diferença é que dantes eu sabia a origem das tonturas. Era por ter comido cerejas a mais, por andar sempre descalça, porque um rapaz tinha olhado intensamente para mim, era pelos sonhos sempre maiores do que o meu próprio tamanho, era a Primavera.
Agora interrogo o meu sangue, perguntando-lhe porque teima em trazer-me estas vertigens, como se por momentos parasse de correr dentro de mim. Interrogo esta névoa branca que me atormenta, este brilho da luz que parece cegar-me, esta ausência súbita de consciência.
Se há remédio, que sejam as cerejas.
~CC~
3 comentários:
e são nunca fartam ... cerejas e pinhões ....
um dente de romã para si!
CORDIALMENTE
JRm
Obrigado Profanus! Escreve muito bem, já o fui ler.
~CC~
pois então muito obrigado , venho aqui porque me encanto ... procuro , e encontro, lá não respondo , porque como pode compreender , tenho pouco tempo para o fazer quando o tenho é para blogues como o seu, e com comentários e tudo ...
Já viu a minha sorte, vivo de magia !! Cordialmente
JRM
Enviar um comentário